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Governo aumenta financiamento para máquinas agrícolas em R$ 2,5 bi Nos últimos cinco meses, cerca de 58% dos R$ 5 bilhões já destinados ao Moderfrota foram acessados pelo pro
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Publicado em 18/11/2016

Nos últimos cinco meses, cerca de 58% dos R$ 5 bilhões já destinados ao Moderfrota foram acessados pelo produtor brasileiro. Até o início de dezembro, o Ministério da Agricultura vai aumentar em R$ 2,5 bilhões o orçamento do Moderfrota, que é o programa de financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas do governo federal. O anúncio foi um dos destaques de um encontro com representantes do agronegócio em São Paulo. Dados da pasta apontam que nos últimos cinco meses mais de 58% dos R$ 5 bilhões destinados ao Moderfrota já foram acessados pelo produtor brasileiro. Com o Brasil caminhando para uma supersafra de grãos, o total disponível para a aquisição de máquinas e implementos agrícolas chegaria, portanto, a R$ 7,5 bilhões. “Até o final do mês, no máximo, nós iremos regulamentar isso para que o recurso seja aumentado e é importante avisar o produtor porque existe uma instabilidade no mercado. Nós queremos deixar claro que está bem encaminhado e vamos fazer sob orientação do (ministro) Blairo Maggi o remanejamento para que não falte recurso para que o BNDES continue acatando as propostas para a aquisição de máquinas”, disse o secretário de políticas agrícolas Ministério da Agricultura, Neri Geller. Representando Maggi, que está na COP 22, no Marrocos, o ministro interino de Agricultura, Eumar Novacki, apresentou à Federação de Agricultura e Pecuária de São Paulo (Faesp) as principais ações do plano Agro+, que pretende diminuir a burocracia e aumentar de 7% para 10% a participação do agronegócio brasileiro no comércio internacional. “Dentro das medidas que já foram anunciadas, o setor produtivo brasileiro estima que mais de R$ 1 bilhão vai sair da ineficiência para a economia do país. Desta forma, nós conseguimos fortalecer a economia, criar novos empregos e nos tornar mais produtivos e mais competitivos no cenário internacional. Queremos ouvir o setor e saber onde estão os gargalos e onde podemos atuar pra sermos mais eficientes”, disse Novacki. Para o presidente da Federação de Agricultura de São Paulo (Faesp), Fábio Salles Meirelles, as promessas do governo são realistas. “Nós vemos a intenção de atuar e resolver. Nós achamos que o Ministério da Agricultura não está fugindo a esse realismo.” Reivindicações A federação aproveitou a visita da equipe do ministério para entregar uma lista extensa de reivindicações de sindicatos e entidades rurais do estado ao governo federal. Destaque para o pedido de elevação do orçamento anual do seguro rural, regulamentação do fundo catástrofe e criação de novos mecanismos de crédito ao produtor. “Nós pedimos a elevação dos recursos para subvenção, a regulamentação do fundo catástrofe, e, principalmente, uma definição para uma nova fonte de recursos para o programa de subvenção,para que a gente não tenha um recurso maior em um ano e menor em outro. Nós queremos uma previsão para os produtores poderem trabalhar”, disse o chefe do departamento econômico da Faesp, Cláudio Silveira Bisolara. Questionado, o ministro interino alegou que essas questões serão analisadas. “É tudo aquilo que nós já estamos tentando resolver. Além de ouvir todo setor produtivo de São Paulo, nós queremos fazer um pacto com o setor pra que eles levantem novas informações e tragam pra nós propostas de soluções de problemas que afetam a ponta”, concluiu.

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