Relógios têm de ser adiantados em uma hora. Meta é reduzir consumo de eletricidade
A partir da meia-noite de hoje os consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil devem adiantar os relógios em uma hora com o início do horário de verão. Com a medida o governo busca reduzir o consumo de energia elétrica no pico da demanda, entre 18h e 21h e com isso diminuir a carga de energia no sistema interligado. A expectativa é que na área de concessão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) o horário de verão, que vigorará até a 0h de 19 de fevereiro do ano que vem gere uma redução de consumo equivalente a 340 MW, o que corresponde à demanda de pico de uma cidade com 800 mil habitantes. Em Minas Gerais, a economia de energia será de até 0,5%, ou 108 GWh, o que é suficiente para abastecer Belo Horizonte durante nove dias.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, nos últimos dez anos, o horário de verão possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia de energia de 0,5%, o que equivale, em todo o período do horário de verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. O horário de verão terá duração de 126 dias de duração.