Policiais rodoviários federais e policiais militares dispersaram os manifestantes, que voltaram a se reunir no bairro Promorar. Uma rua do bairro foi bloqueada e a PM foi ao local para novamente dispersar o grupo.
Após princípio de rebelião no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, um grupo de cerca de 40 parentes de presos fechou a BR-101 na noite desta terça-feira (11) entre o trevo de Brusque e a avenida Governador Adolfo Konder. Segundo a Polícia Militar, antes de bloquear o trânsito ateando fogo em pneus e lixo, eles arremessaram pedras em carros e ameaçaram motoristas com facas. O bloqueio ocorreu por volta das 19h e durou cerca de 20 minutos.
Por volta das 22h30, três homens foram mortos em troca de tiros com a PM numa casa do bairro Cidade Nova. Segundo a polícia, na casa estava um membro da facção criminosa PGC conhecido por Pesadelo. O nome completo dele e dos dois outros mortos não havia sido divulgado até a meia-noite. No mesmo horário, no bairro Cordeiros, também em Itajaí, criminosos incendiaram um caminhão depois de obrigarem o motorista a deixar o veículo.
Segundo a PM, o PGC ordenou ataques na cidade e região em represália à transferência para Criciúma de 16 líderes que estavam cumprindo pena em Canhanduba.
Na segunda-feira (10), presos começaram a bater grade em Canhanduba. Em manifestação barulhenta mas pacífica, eles se recusaram a sair das celas e também se negaram a receber advogados, atendimento médico e audiências. Segundo agentes de segurança, os presos pediam melhoria na qualidade da água, mais postos de trabalho, melhoria no setor de saúde, mudanças nos procedimentos de revista e mais opção de alimentos e remédios.
Os presos continuavam a bater grade no início da tarde desta terça-feira (11) quando o Deap (Departamento de Administração Penal) pediu apoio da PM para acabar com o protesto. De acordo com o Deap, pelo menos três celas ficaram com grades muito danificadas. Três equipes do PPT (Pelotão de Patrulhamento Tático) foram deslocados para a penitenciária por volta das 13h30. "Foi necessário o uso de equipamentos menos letais para restabelecimento da ordem", segundo consta em relatório da corporação.
Após a ação, 16 membros do PGC foram transferidos para Criciúma. São eles Willian Ravel Felix, Douglas Pereira Ramos, Mário Alves, Anderson Luís Lourenço, Érico Augusto da Silva, Rafael Gomes de Drummond, Leandro Martins, Thiago Henrique Elias da Silva, Anderson Raulino, Angelo Victot da Silva, Marcos Aurélio Schereiber Moreira, Deivid Alexandre Barreto dos Santos, Anderson Dias Lelis, Fábio Júlio de Oliveira, Jefferson Luís Cunha e Luiz Henrique Gardini.
:: Leia carta dos presos
Carta de denúncia dos internos do complexo penitenciaria do vale do Itajaí onde nos internos não suportamos mais as oprocoe e covardia e a falta de respeito com nossos familiares então viemos por meio desta No intuito de ganharmos a atenção da mídia e dos horgaos competentes para q possam fazer uma vistiria nesta unidade principalmente nas galeria de convívio a b c onde o n de opressões são maiores para que os senhores possam ter uma nação do que passamos no dia a dia nas próximas linhas abaixo vou passar algumas situações q vivemos onde em 1 situação dessa chegou a morrer um interno.
Opressões e falta de respeito com os familiares onde temos q suporta calados pois caso contrario sofremos as consequências com bondes para longe dos familiares covardia com chutes sacos choque sem fala as vezes q passamos a noite algemados pés e mao sem roupa nenhuma dormindo só na pedra da nega pelos motivos dos abusos nos procedimentos q nossos familiares são obrigado a fazerem para nos visitar como senhoras de idade terem q tirar a roupa para fazer agachamentos na frente das agentes e muitas das vezes as agente pede para as senhoras ate mesmo as crianças abrirem suas partes intimas e nos internos noa podemos fazer nada e alem disso nossas mães filhas irmas esposas muitas das vezes são acediadas com olhares obicenos e ate mesmo com palavras de baixo escalão da parte dos agentes e a nos reclamarmos ou nossos familiares renunciarem .somos espancados e isso não basta somos transferidos para uma unidade o mais longe possível para não recebermos visitas para nossos familiares não verem nossos hematomas então encima deses abuso e q viemos pedir atenção dos senhores e dos horgao competentes pios nossos familiares não tem q pagar por nossos erros.outra situação direito de aberto e semi aberto onde e grande o n de internos q já pagaram sua pena no fechado e aqui se encontrão ainda por falta de atendimento do penal e ate mesmo pelos motivos das datas bases q muitos das vezes são cem motivo pois às data das infrações são de 1a2 anos atrás ate mais e pela demora da audiência são jugados só agora e al ganha a condena o juiz desconta o q pago e faz o interno ter q pagar tudo de novo sendo q séria cabível uma simples somatória ou junção de pena então em cima destas cituacaes e q pedimos a atenção dos horgaos competentes q de uma atenção a nos internos pois são muitos internos prejudicados q aqui se encontrão então o q queremos e um multirao penal para dar uma atenção para estes internos q foram prejudicados pois só queremos nossos direitos q aqui são negados outra situação e a falta de uma atividades laboral onde nos encontramos 22horas trancados em 10a9 internos em um espaço de 6 m por 3 m de largura sem nada para ocupar a mente onde nunca nos negamos a pagar um trabalho ou qualquer atividades q seja onde viemos pedindo uma atividade para ocuparmos a mente e ganharmos uma remissão para assim podermos ganhar a liberdade e assim ter mais uma oportunidade de resocializar com a sociedade pois quanto mais tempo passamos privado ou melhor excluído da sociedade mais difícil fica para nos recocializar com a sociedade então só o q queremos e pagar nossos erros e voltar pra perto do nossos familiares o mais rápido possível .
Outra situação e o setor saúde onde já chegou a morrer um interno por negligência do atendimento onde um agente demorou a abrir a porta e o interno acabou a falecendo cem falar que a casa não tem equipamentos medico adequados para supor nossas necessidade e nem remédios ai e q perguntamos cadê a verba q o governo paga cem fala q a casa cobra 25%do salario de cada interno éo q e feito com este dinheiro q a casa alega q e gasto em Por nos interno por isso pedimos uma atenção dos órgão competentes para verem fazer uma vistoria nesta unidade sem fala a agua q somos obrigado a beber com gosto e cheiro de podre pelo fato de ser agua de um poco artesiano e fica a 100 metros de distancia de uma montanha de lixo então a agua podre do lixo escorre toda para dentro do posso onde tem internos sofrendo com virose dezinteria e ate mesmo dezentratacao por não conseguir beber a agua pelo fato de vir podre onde já vamos pedimos atenção E cumpre ganhamos como respeito malstrato e ameaças de bonde pra longe de nossos familiares onde chegamos na mídia com todo respeito pedir a atenção dos órgão responsaveis pois os senhores virem aqui nesta unidade os senhores verão tudo q estamos sitando e fora o q não citemos q somos obrigado a suporta no dia a dia cem contar o grande n de interno q era para está pagando sua pena perto de seus familiares e aqui se encontrão a 600 800 kilometos longe de seus familiares sendo q e por lei o preso pagar sua pena perto de seus familiares então encima destas citações e q viemos pedir a atenção dos órgão competentes pois encima dest noas atitude nos levou a fazer uma paralização pacifica e só voltaremos al normal apos termos a atenção devidas agradeço a atenção
Ass internos da penitenciária do vale do Itajaí Canhanduba
