Após quase 1h30 de negociações, foram presos na tarde desta segunda-feira (5) os dois assaltantes que mantiveram funcionários da empresa Celetro, de Candelária, como reféns. Pelo menos nove pessoas foram feitas como reféns. A dupla invadiu o local, na Avenida Pereira Rego, por volta das 15 horas. Pelo menos 15 policiais da Brigada Militar e Polícia Civil foram acionados. A rua, localizada no Centro da cidade, precisou ser interditada.
Durante as negociações os bandidos exigiram a presença de um advogado e de parentes. Também pediram coletes à prova de balas e até mesmo carteiras de cigarro. A dupla acabou sendo presa por volta das 16h20.
Após quase duas horas de negociações, a dupla que manteve funcionários da empresa Celetro como reféns resolveu se entregar. O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira, 5, em Candelária. Um homem, identificado como Luís Carlos Rodrigues da Silva, de 32 anos, e um adolescente de 17 mantinham pelo menos nove pessoas detidas no local.
Segundo informações preliminares, os dois chegaram na Celetro e renderam um dos funcionários. Uma viatura da Brigada Militar que estava nas proximidades desconfiou e se dirigiu ao estabelecimento. Os bandidos prenderam sete pessoas em um banheiro e mantiveram duas sob a mira de dois revólveres.
Pelo menos 15 policiais da Brigada Militar e Polícia Civil foram acionados para negociar com os criminosos. Em um primeiro momento, a dupla exigiu um carro, parte do dinheiro e que pudesse levar alguns reféns como garantia. Após, os dois aceitaram se entregar desde que fosse chamado um advogado e familiares. Assim, por volta das 16h20 eles entregaram as armas e saíram do local. Antes, colocaram fogo em algumas cédulas de dinheiro.
Durante a ação, a rua, localizada no Centro da cidade, precisou ser interditada. Os dois foram encaminhados até a Delegacia de Polícia, onde o homem de 32 anos foi preso em flagrante. Enquanto as vítimas eram ouvidas na delegacia, alguns familiares dos presos foram até o local e quebraram partes do imóvel. A BM apreendeu em flagrante dois menores e um maior por dano ao patrimônio público e desacato.