Offline
Onze pessoas são presas em ação contra furto e roubo de gado nas Missões
Novidades
Publicado em 24/08/2016

Operação 'Boi Deitado' foi deflagrada em São Luiz GonzagaOnze pessoas foram presas em uma operação contra furto e roubo de gado deflagrada na manhã desta quarta-feira (24) em São Luiz Gonzaga, na Região das Missões do Rio Grande do Sul. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, que localizou seis armas, munição e carne de caça silvestre. Quatro das 11 prisões foram realizadas em flagrante.

A ação foi batizada de Boi Deitado, em alusão ao modo de agir dos criminosos, que matavam os animais com um tiro de espingarda de baixo calibre e carneavam o gado no local em que estavam. Após o abate, a carne era transportada até residências e, depois, revendida.

Conforme a polícia, as carnes eram encomendadas antes dos roubos. A investigação calcula que cerca de 200 animais foram abatidos entre agosto de 2015 e março de 2016.

O crime de abigeato provoca prejuízos aos criadores, que são geralmente pequenos produtores rurais, segundo a delegada Tanea Bratz, responsável pela investigação.

A delegada ressalta uma inovação da investigação policial. "Realizamos uma prova através de um exame de DNA. Confrontamos o material de parte do gado que ficou na propriedade da vítima com o que apreendemos na casa do suspeito. Após o teste no laboratório, ficou comprovado que a carne apreendida era do animal abatido na propriedade", conta a delegada Tanea.

Segundo ela, quando o gado é abatido e a carne roubada, fica dificultado o trabalho para comprovar a origem da carne. "Se não é pego em flagrante, é difícil realizar a prisão. Agora, temos o exame de DNA como arma", completa a delegada.

As investigações tiveram início no último mês de abril. A operação Boi Deitado, que foi realizada em conjunto pela Polícia Civil e Brigada Militar, mobilizou cerca de 80 policiais da região de São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo e Santiago.

Os presos vão responder pelo crime de abigeato, que teve a pena aumentada neste mês de agosto, e agora prevê de dois a cinco anos de prisão.

Fonte:G1 

Comentários