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Oficiais da Brigada Militar também querem a prisão de Sartori O motivo é o parcelamento de salários de servidores estaduais do Poder Executivo
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Publicado em 02/08/2016

A Associação dos Oficiais da Brigada Militar (ASOFBM) também pede a prisão do governador José Ivo Sartori (PMDB). Outra entidade que reúne policiais militares, a Associação Beneficente Antônio Mendes Filho da Brigada Militar - ABAMF (de servidores de nível médio), também protocolou um pedido. O motivo é o mesmo: o parcelamento de salários de servidores estaduais pelo Poder Executivo.
A Associação dos Oficiais, com sede em Porto Alegre, apresentou a ação ainda na quinta-feira.


Segundo o diretor, major Rodrigo Dutra, o documento apresenta quatro pontos: pede que o governador cumpra a ordem judicial que determina o não parcelamento de salários e pede a prisão de Sartori; solicita o sequestro de valores correspondentes aos valores devidos aos oficiais da BM; pede a aplicação de multa diária de R$ 50 mil ao Governo do Estado e ao governador;  pede um comunicado formal ao procurador-geral de Justiça por cometimento de crime de improbidade administrativa cometido pelo governador do Estado.
Ainda conforme o major, nesta sexta-feira, às 19h30min, a diretoria da Associação dos Oficiais se reúne com a associação dos delegados de polícia para definir as ações a serem tomadas em caso de manutenção do parcelamento de salários.
Em pronunciamento em vídeo publicado nas redes sociais, Sartori disse que essa "é uma notícia que ninguém gostaria de dar".
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, justificou o parcelamento dos salários, creditando a medida às dívidas do Rio Grande do Sul.

Com salários parcelados pelo governo do Estado, que depositou R$ 2.150 nesta sexta-feira, servidores que recebem acima de R$ 3.150 só devem ter seus vencimentos de julho integralizados até 25 de agosto, em três parcelas. Quem ganha até R$ 3.150 receberá os R$ 1 mil faltantes no dia 13 de agosto. .150 receberá os R$ 1 mil faltantes no dia 13 de agosto.

Fonte: Zero Hora

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