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Ausência do cinto está entre as causas da tragédia
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Publicado em 26/07/2016

~Luto, especulações e muitas dúvidas foram a marca ao longo do dia de ontem. O acidente que chocou a região na tarde do último domingo segue repercutindo. Embora apenas a perícia indique as causas exatas do acidente, é possível presumir que a imprudência, mais uma vez, foi a tônica da tragédia registrada na estrada vicinal localizada na Linha 20 Norte.

A presunção tem uma justificativa. Após a colisão, os corpos das quatro vítimas foram brutalmente arremessados para os mais variados destinos. Dessa maneira, há grandes indicativos da ausência do cinto de segurança entre os envolvidos. "Tudo que se falar é em tom de presunção. Não tem como se afirmar e só a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias é que vão indicar o caminho. O que se tem de concreto é que um veículo retornava de uma festa e outro se dirigia para essa festa. Não há como afirmar se as pessoas haviam ingerido álcool ou não. Tudo é presunção", explicou o capitão Gilmar Bischof, subcomandante do 29º Batalhão da Polícia Militar. Bischof, por outro lado, considerou problemas em relação ao uso do equipamento de uma maneira geral. "Isso sim. Isso não é uma cultura só do interior do município, mas também na cidade. As pessoas não usam o cinto para sua segurança. As pessoas usam o cinto para se livrar de uma possível fiscalização da polícia. Nós ainda precisamos trabalhar nesse sentido com nossas crianças e nossos jovens".

Por volta das 16h30 de domingo, um Volkswagem Gol, ocupado por Eduardo Noster, 19 anos, de Ajuricaba, Maicossuel Nitschi, também de Ajuricaba e Éverton Luiz Miedvezki, 23 anos, de Cruz Alta; acabou colidindo com um Chevrolet Astra ocupado por Dante Von Muhlen Ceretta, 47 anos, de Ijuí e Ilenir Bandeira Cereta, de 45 anos, de Ajuricaba; na estrada vicinal que liga até a ERS-514. Eduardo, Maicossuel e Ilenir morreram na hora devido a força do impacto. Dante não resistiu após dar entrada no Hospital de Caridade de Ijuí, pouco tempo depois. Éverton, até o fechamento da edição, permanecia internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do HCI com politraumatismo, segundo informações da assessoria de imprensa da Casa.

A reportagem do Grupo JM tentou entrar em contato com o delegado responsável pelo caso, Maurício Posselt, mas não obteve êxisto. O caso já está sendo trabalhado pela Polícia Civil do município.

 

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