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Crise reduz até 50% carga transportada
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Publicado em 26/07/2016

Segundo estimativa da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Rio Grande do Sul (Fecam), a movimentação de carga nos municípios vem sofrendo impacto desde 2014, primeiro pela queda nas vendas da indústria e depois pela quebra das safras em função do clima do último ano. De acordo com André Luis Costa, presidente da federação, o volume transportado acumula reduções entre 40% e 50% nos últimos dois anos.

O presidente da Fecam destaca que o caminhoneiro autônomo ainda tem conseguido se virar, que a situação é pior para empresários. "A queda do transporte rodoviário para o autônomo foi acentuada, mas menor do que a do médio e pequeno empresário", compara.

Abtino Michellon, vice-presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens (Sindicam) de Vacaria trabalha há 60 anos com transporte de carga e teve de vender um caminhão no ano passado em função, não só da redução da carga, mas do preço do frete e do combustível.

Ele destaca que as vendas diminuíram ainda mais a partir de janeiro com o aumento do ICMS no combustível do Estado. 

Clóvis Bressan, presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos dos Veículos Rodoviários de Caxias do Sul, destaca a falta de carga como a principal dificuldade dos caminhoneiros da cidade. "A maioria está sem serviço. Tem gente que está devolvendo caminhões para agências". 

Conforme o presidente um documento foi encaminhado ao deputado Mauro Pereira para que seja levado ao presidente interino Michel Temer um pedido da categoria pela melhoria nas estradas e compensações pelo prejuízo dos motoristas com a alta do diesel e dos combustíveis, gastos com pedágios e retração da economia.

 

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