A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes por gripe A (H1N1), nesta quarta-feira (5). De acordo com a SES, os casos foram informados na terça-feira (4) e devem entrar no boletim semanal do Centro Estadual de Vigilância em Saúde na semana que vem. São sete casos de morte por influenza, em 2019, no estado.
Uma das vítimas é uma mulher, de 54 anos, moradora de Alegrete, na Fronteira Oeste. Ela tinha pneumopata crônica e não havia sido vacinada na última campanha. A mulher estava internada na Santa Casa de Alegrete desde o dia 23 de maio e morreu no dia 27.O laudo apontou H1N1.
Um homem, de 54 anos, morador de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, morreu por gripe A (H1N1) no dia 30 de maio. Segundo a SES, ele estava internado desde o dia 25, em Tramandaí, no Litoral Norte. A vítima era cardiopata e diabético. Ainda não se sabe se ele era vacinado.
Em Sapiranga, uma menina de 11 meses foi vítima da doença, no dia 19 de maio. O laudo confirmou que a criança teve H3N2, além de bronquiolite aguda.
Dois idosos que também morreram em decorrência da gripe foram os primeiros casos registrados no ano. As mortes ocorreram nos dias 2 (em Barra do Ribeiro) e 11 (em São Gabriel) de maio. Um dos pacientes contraiu o tipo de vírus influenza A H1N1 e o outro a variação H3N2.
Também foram registradas mortes por gripe A (H1N1) em Três Coroas, no Vale do Paranhana, e em Santa Rosa, no Noroeste do estado, uma pessoa morreu por influenza B.
Vacinação A vacinação contra a gripe no Rio Grande do Sul foi aberta ao público em geral na segunda-feira (3). Não há prazo de encerramento da campanha, e os municípios continuarão aplicando doses enquanto tiverem estoques.
Segundo o governo estadual, até a manhã desta quarta-feira (5) haviam sido vacinadas cerca de 3,2 milhões de pessoas de grupos prioritários, aproximadamente 82% da meta, de 3,8 milhões. Cerca de 100 mil pessoas do público geral já se vacinaram.