Segundo o delegado Heleno dos Santos, titular da Delegacia de Polícia de Porto Xavier foi levado do Banco do Brasil a quantia de R$ 1,1 milhão de reais, em notas. O assalto ocorreu na tarde da quarta-feira, 24 de abril. Parte do dinheiro já foi resgatado, pois no confronto, os assaltantes acabaram deixando uma mala para trás.
No ato, um policial foi morto a tiros e cinco assaltantes conseguiram fugir. Ainda conforme Heleno, o indivíduo de 53 anos, preso no sábado, em Porto Lucena confessou informalmente que teria sido ele o primeiro assaltante a entrar na agência bancária, após estourar o vidro do banco com tiros.
O delegado ressalta, que os dois indivíduos presos em uma residência no interior de Porto Xavier, utilizaram o local para planejar o crime. Ambos ao serem interrogados, permaneceram em silêncio. Ainda na madrugada deste domingo, 28, um homem suspeito foi encaminhado à Delegacia, onde foi ouvido. Após o interrogatório foi liberado.
O assaltante, de 53 anos, preso na tarde do sábado, 27, na Praça em Porto Lucena, informou aos policiais de que na mata, em Linha 1º de março, tem mais quatro assaltantes escondidos. A informação foi confirmada pelo delegado Heleno dos Santos, titular da Delegacia de Polícia de Porto Xavier. Segundo Heleno, o preso, durante confronto com a Brigada Militar, quando o policial foi morto, se separou dos outros quatro colegas, e após isso conseguiu furar o bloqueio, sendo preso mais tarde.
Ainda sobre quem atirou no soldado, ele informou que teria sido um dos quatro colegas. Sobre a possibilidade de um dos quatro estar morto, não soube informar, pois como disse anteriormente, ele se separou do grupo. Ainda conforme o delegado, dos três presos ontem, os dois de Porto Xavier permaneceram em silêncio.
Na madrugada deste domingo, 28, um homem foi conduzido à Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. “Estamos investigando se existe participação dele no fato, e por não termos prova, ele foi liberado”, destacou Heleno.
A Polícia Civil juntamente com a Brigada Militar trabalham nas buscas, cerco e na inteligência para capturar os foragidos. São 150 policiais militares mais 30 policiais civis trabalhando no front em Linha 1º de março.
A operação no local é coordenada pelo major Valtair Dorneles, que também informou que os assaltantes estão na mata, devido aos vestígios encontrados recentemente.
Está marcada às 14h, uma entrevista coletiva com os comandantes da operação, onde serão apresentadas informações sobre as investigações.
Fonte: jornalnoroeste