Por fim, o advogado de defesa de Leandro Boldrini, Rodrigo Grecellé Vares, informou que deve interpôr recurso nesta quarta-feira (20).
Foram cerca de 50 horas de sessões em cinco dias exaustivos para os envolvidos no julgamento, principalmente para testemunhas e jurados, que passaram a semana toda em um hotel, sem comunicação e acesso a notícias.
Nos últimos dias, houve debate entre defesa e acusação, os quatro réus foram interrogados e 11 testemunhas foram ouvidas – cinco arroladas pela acusação e sete arroladas pela defesa de Leandro Boldrini (uma delas falou tanto pela defesa quanto pela acusação).
Somente depois dessas etapas, o Tribunal do Júri chegou a uma decisão, que foi proferida pela juíza Sucilene Engler por volta das 19h de sexta-feira (15).
O corpo foi encontrado na noite de 14 de abril de 2014. Leandro, Graciele e Edelvânia Wirganovicz, amiga de Graciele, foram presos no dia. A investigação apontou superdosagem do medicamento Midazolam como a causa. Os três foram indiciados.
No dia 10 de maio de 2014, o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, também foi preso.
A polícia divulgou vídeos de brigas entre Bernardo, Leandro e Graciele, e também conversas de familiares sobre o crime. A denúncia do Ministério Público apontou que Graciele ministrou o remédio, com ajuda de Edelvânia. Leandro foi apontado como mentor e Evandro, como cúmplice.