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policia - Golpes pelo telefone fazem vítimas em São Luiz Gonzaga
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Publicado em 01/07/2016

Duas pessoas, moradoras de São Luiz Gonzaga, caíram no velho golpe aplicado pelo telefone fixo. A vítima atende e geralmente é informada sobre sequestro de familiar ou outra situação de perigo, como a quebra de veículo na estrada. Em março, reportagem da Missioneira já havia alertado sobre a onda de golpes. 

 

Em um dos casos desta semana, um homem perdeu R$ 3,8 mil no golpe. Ele recebeu a ligação de um jovem, que se identificou como seu sobrinho, que estaria vindo passear na região. O suposto familiar disse para a vítima que seu carro havia quebrado e precisava de dinheiro para o conserto do automóvel.

 

A vítima fez quatro depósitos no valor de R$ 500,00 em uma conta do Bradesco, além de outro de R$ 1,8 mil em uma conta da Caixa. Só depois do depósito ele ligou para o sobrinho, para verificar se estava tudo bem. Ele informou que não havia feito a ligação e que estava no trabalho.

 

Suposta filha seqüestrada

 

No outro caso, que aconteceu ontem (30), a vítima recebeu uma ligação de homem que afirmou que havia sequestrado sua filha.  Ela só seria libertada caso fosse depositado o valor de R$ 500,00, segundo sequestrador.

 

A vítima foi à agência local da Caixa e efetuou três depósitos, dois no valor de R$ 200,00 e um de R$ 100,00. Depois, recebeu uma nova ligação do golpista, informando sobre a libertação da vítima. Ela foi até a casa da filha e a encontrou dormindo e então se deu conta que caiu em um golpe.

 

Como não cair no golpe?

 

A orientação da delegada Tânea Bratz é de sempre verificar a situação do familiar antes de efetuar depósitos em dinheiro.

 

Conforme a delegada, os golpistas apelam para o lado emocional e não deixam que a pessoa desligue o telefone. "Infelizmente muitos caem no golpe, pois entram em pânico e não raciocinam direito", afirma.  As ligações geralmente ocorrem à noite ou no início da manhã. "Nunca se deve fazer nenhum tipo de depósito sem ter certeza de que se trata de um sequestro real", destaca.

 

O método utilizado pelos criminosos dificulta a investigação da polícia. Segundo Tânea, é praticamente impossível recuperar o dinheiro.  "É muito difícil, nós tentamos, mas geralmente são contas de outros estados, pode demorar até um ano ou mais", salienta Tânea.

 

Os números de golpe podem não exatos, já que nem todos registram ocorrência. A orientação da delegada é sempre efetuar o registro na Polícia Civil.

 

Outra orientação é de evitar informações durante o diálogo ao telefone.  Se houver crianças na residência, é preciso orientá-las a não passar informações sobre quem está, ou não, na casa. Mais informações na Polícia Civil, pelo 197.

 

 

 


 

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