Parados há três meses no pátio da sede da Emater, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, 108 carros zero quilômetro serão finalmente utilizados a partir da próxima semana.
Os veículos, do modelo Fiat Mobi, estão estacionados no local desde novembro de 2018, por conta da burocracia para a liberação da frota.
Os veículos serão enviados ao interior do Estado, para que os técnicos da Emater possam ir até as propriedades rurais e fazer o planejamento junto aos pequenos agricultores, dando informações e orientações ao longo do ano.
De acordo com a Emater, os carros foram adquiridos através de um convênio com o governo federal, com verba da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), vinculada à Casa Civil.
Como a Emater é uma empresa de economia mista, com recursos público e privado, os veículos precisam passar, antes, pelo governo estadual. Foi nessa etapa que o processo estagnou.
Os carros estariam disponíveis para uso desde novembro, quando foram colocados no pátio da Emater. No entanto, a autorização para a cedência dos veículos pelo governo gaúcho foi publicada no Diário Oficial apenas na semana passada.
O Estado fez a licitação, o processo de compra, e entregou os carros como uma forma de comodato para a Emater.
Esses veículos só podem ser usados para a assistência técnica dos nossos escritórios no Interior e, em seguida, serão levados diretamente para o campo — disse o presidente da Emater, Iberê de Mesquita Orsi.
Os veículos, de cor branca, estão sendo limpos, vistoriados e abastecidos.
A expectativa de Iberê é que os carros sejam destinados aos 108 escritórios da Emater a partir da próxima segunda-feira (11/02), às 11h30, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, será realizada a entrega oficial de 108 novos veículos zero quilômetro à Emater/RS-Ascar.
O presidente da Emater afirmou que os veículos foram adquiridos por licitação, vencendo a empresa que apresentou o menor preço.
Questionado se o fato de os carros serem de pequeno porte poderia atrapalhar os deslocamentos no campo, Iberê declarou que esse modelo tem baixo custo de manutenção e que seu tamanho reduzido não afeta o trabalho no campo.