O governo do Estado oficializou, nesta quarta-feira (23), o repasse de R$ 2.473.550,95 para reforçar o combate à dengue em 232 municípios. Os recursos serão utilizados em ações de vigilância contra a doença, além de chikungunya, zika e para o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor das enfermidades. O anúncio foi feito pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, durante reunião do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems).
Também foram anunciados recursos para urgência e emergência (cerca de R$ 1,2 milhão), prontos atendimentos 24 horas e hospitais de referência da região litorânea, totalizando R$ 3,6 milhões. Arita apontou, entre os planos da gestão para a secretaria, a ampliação da planificação da atenção básica, incentivo à política de assistência farmacêutica e o fortalecimento das ações de vigilância em saúde.
No encontro, a secretária ainda defendeu que as boas práticas dos municípios devem servir de exemplo para implementação das políticas estaduais de saúde. "Este governo veio para fazer a diferença e chegar mais perto do cidadão", afirmou ela, justificando a importância da parceria com as prefeituras.
Conforme Arita, os planos do Estado devem ser debatidos com os setores envolvidos, dando como exemplos a área hospitalar, que deve ser discutida com a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, assim como a atenção básica e vigilância em saúde devem ser discutidas com as representações municipais.
Combate ao Aedes
Por fim, a secretária destacou a importância da prevenção à dengue, especialmente neste período do ano, devido ao calor e à umidade, que propiciam a proliferação do Aedes. Atualmente, 319 municípios estão infestados pelo mosquito no Rio Grande do Sul.
O aporte de recursos financeiros está dentro da estratégia de fortalecimento das áreas de saúde no período de veraneio, integrando a Operação Verão do governo do Estado. São priorizados os municípios impactados pelo crescimento significativo do contingente populacional e consequente aumento de demanda das ações e serviços de saúde locais.
Texto: Ascom SES
Edição: Gonçalo Valduga/Secom