Offline
Jair Bolsonaro é eleito Presidente da República e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul
Novidades
Publicado em 28/10/2018
Jair Bolsonaro (PSL) está matematicamente eleito presidente da República. Com 94,44% dos votos apurados, o candidato do PSL tinha 55,54% dos votos válidos, contra 44,46% de Fernando Haddad (PT).


Capitão reformado do Exército, 63 anos, Bolsonaro conquistou a simpatia do eleitorado com frases e propostas polêmicas, como a revisão do estatuto de desarmamento. Nestas eleições, o deputado federal desde 1991 elevou seu partido de nanico a uma da maiores siglas da próxima legislatura no Congresso: é o segundo maior em número de deputados federais (52) e elegeu quatro senadores. Como vice, tem como aliado outro militar da reserva, o general Mourão (PRTB).


No primeiro turno, o agora presidente eleito fez 49,2 milhões de votos válidos, o que corresponde a 46,03%.


 Bolsonaro passou a tornar público seu projeto de chegar ao Palácio do Planalto depois das eleições de 2014, quando obteve 464 mil votos para permanecer na Câmara, um resultado expressivo para quem apresentava até então votações médias de 100 mil votos. O ponto de inflexão veio da sua aproximação com o pastor Silas Malafaia — que o casou com Michelle, uma ex-assessora do deputado na Câmara — e outros líderes de igrejas evangélicas do Rio. Nos discursos do capitão reformado, a palavra "missão" deixou de ser usada como um jargão de caserna para se referir a uma suposta recomendação divina. 


— É uma missão. Eu não sei o motivo de Deus enxergar em mim a possibilidade de mudar o País — disse Bolsonaro, na quinta-feira, a aliados. 


Paulista de Glicério, cidade hoje com 4 mil moradores, a 494 quilômetros de São Paulo, Bolsonaro tem cinco filhos de três casamentos. A família já forma uma pequena bancada. O mais velho, Flávio, 37 anos, é deputado estadual no Rio e disputa cadeira no Senado; Carlos, de 35, o mais próximo do pai, é vereador; e Eduardo, de 34, concorre a um novo mandato na Câmara por São Paulo. O presidenciável ainda é pai de Renan, 19 anos, e Laura, de sete. 

Fonte: Gaúcha ZH

 
Eduardo Leite, do PSDB, é o novo governador do Rio Grande do Sul. O candidato foi eleito neste domingo (28) para governar o estado nos próximos quatro anos. Com 97,17% dos votos válidos apurados por volta das 19h, o tucano tinha 3.038.756 milhões de votos, o que correspondia a 53,4% dos votos válidos, contra 46,6% de José Ivo Sartori (MDB).


Veja o resultado da apuração: em todo o estadopor cidade e por zona eleitoral.


Criado em uma família de servidores públicos, Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite, de 33 anos, nasceu em 10 de março de 1985 em Pelotas, cidade do Sul no Rio Grande do Sul, e é formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel).


Foi vereador em 2008, chegando a ocupar a presidência da Câmara em 2011. Também foi secretário municipal de Cidadania no governo Bernardo de Souza e chefe de gabinete do ex-prefeito Adolfo Antônio Fetter Júnior. Em 2012, aos 27 anos, foi eleito prefeito de Pelotas, cargo que ocupou entre 2013 e 2016. Em novembro de 2017, assumiu a presidência estadual do PSDB gaúcho.


Ao longo da campanha, Eduardo Leite prometeu a criação de um ambiente mais favorável a novos empreendimentos para melhorar a situação financeira do estado. O candidato enfrentou duras críticas de adversários. Ex-prefeito de Pelotas, o tucano foi questionado sobre denúncias de que exames preventivos de câncer de colo de útero foram feitos por amostragem por uma empresa contratada pela prefeitura. Mesmo assim, acabou o primeiro turno como o candidato mais votado, ficando com 2.143.603 votos (35,90%).


No segundo turno, embora hesitante inicialmente, declarou apoio ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), escolhido pela maioria dos gaúchos no primeiro turno. Ainda assim, não foi apoiado pelo PSL. O DEM e o candidato a governador do estado no primeiro turno Jairo Jorge (PDT) também preferiram apoiar Sartori. Já o PT decidiu não apoiar nenhum dos dois.


Nos embates com o adversário emedebista, Leite criticou a falta de iniciativa do atual governador e foi acusado por Sartori de desconhecer a real situação das contas públicas do estado.


As principais propostas


Enxugar a máquina ao tamanho certo, reduzir despesas e fazer parcerias com a iniciativa privada.


Colocar o salários dos servidores em dia no primeiro ano de governo.


Reduzir a burocracia e investir em infraestrutura.


Investir em educação com ajuda privada.


Regularizar pagamento aos hospitais e garantir o cumprimento do calendário dos pagamentos.


Investir em redes de pequenos presídios, para menos de 400 detentos, com apoio da iniciativa privada.


Integrar as forças policiais, comunicação, tecnologia, gestão, planejamento e valorização do profissional da segurança pública.


Trabalhar para reduzir o ICMS em médio prazo, para reduzir depois de reequilibrar as contas do estado.

Fonte: G1

 

Comentários