O Brasil é um país onde o setor de logística opera basicamente através de estradas e rodovias, e sendo assim, combustível é componente essencial na equação de qualquer empresa que atue nesse segmento. Mas o que acontece quando os preços desse insumo disparam, e caminhoneiros decidem fazer greve e fechar acessos? Bem, até os Correios precisam paralisar suas atividades.
A estatal informou que a operação dos seus mais de 25 mil veículos está comprometida pelos bloqueios realizados pelos grevistas, que comprometem a viabilidade do serviço, e por isso as entregas agendadas do Sedex não poderão ser honradas, e o envio de novas remessas está suspenso em todo o país.
Produtos já postados não terão o prazo estipulado cumprido, sendo acrescidos alguns dias até a entrega. Outras modalidades como Sedex não agendado e PAC, assim como correspondências domésticas, também atrasarão principalmente por serem menos prioritárias.
Encomendas internacionais, é claro, também entram nessa conta, então pode aguardar ainda mais demora até receber algum produto importado cujo responsável em território brasileiro pela entrega seja a estatal.
Vale lembrar que já em 2018 a estatal anunciou um grande aumento nos preços dos seus serviços postais, e enfrentou uma greve. Mais recentemente, os Correios anunciaram um plano de contingência visando fechar mais de 500 unidades no país.