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Funcionária de creche filmada pressionando travesseiro contra criança de 2 anos no RS é solta
Publicado em 18/01/2018 05:49
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A funcionária de uma creche filmada pressionando um travesseiro contra uma criança de dois anos, em São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, foi solta nesta quarta-feira (17), segundo o delegado que investiga o caso, Marcos Eduardo Pepe. A defesa impetrou um habeas corpus, que foi acolhido pela Justiça do Rio Grande do Sul.

Com isso, ela passa a responder em liberdade. Pepe diz que não teve acesso à decisão da Justiça. Ele confirma, contudo, que deve indiciar a funcionária. Com a soltura da suspeita, o prazo para a conclusão do caso passa para 30 dias, segundo o delegado.

Caso ela estivesse presa, o inquérito deveria ser concluído em até 10 dias após a prisão. "De repente, nesse meio tempo, temos a recuperação das imagens", diz Pepe, se referindo às gravações de câmeras da creche, que foram apagadas por ordem da dona do estabelecimento.

Por este fato, ela e um técnico em informática, que apagou os arquivos, chegaram a ser presos, mas também foram soltos. Pepe acredita que a recuperação das imagens pode trazer novos elementos. Ele ainda informa que pelo menos dois pais de crianças matriculadas na creche procuraram a polícia, para relatar que seus filhos apresentaram ferimentos, e que suspeitam de agressão. Todas as denúncias, garante o delegado, serão investigadas.

Ainda nesta quarta, a juíza de São Sebastião do Caí, Débora Sevik, determinou que a proprietária e a funcionária estão proibidas de exercerem atividades profissionais relacionadas à crianças e adolescentes.

O caso Na última sexta-feira (12), foi presa uma professora da creche, por suspeita de tentar asfixiar uma criança de dois anos de idade. Uma câmera de segurança da sala registrou a agressão. O vídeo mostrava o momento em que a professora pega um travesseiro e coloca sobre o rosto da criança. Ela para de pressionar quando outras funcionárias da creche entram na sala.

A menina estava há apenas quatro dias na creche, que é particular. Os pais notaram que ela ficava chorosa, e que não gostava de ir para lá, mas atribuíram o problema a dificuldades de adaptação. Até que a mãe foi surpreendida enquanto trabalhava por uma ligação da polícia.

A funcionária que flagrou os maus-tratos informou à diretora da escola, que procurou a delegacia depois de localizar o vídeo da câmera de segurança que registrou a agressão. Ela entregou à polícia apenas essa parte da filmagem, conforme o delegado do caso, Marcos Eduardo Pepe.

SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ

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