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Homem alega ter encontrado bala calibre 22 em carne de rede de supermercado em São Luiz Gonzaga
Publicado em 14/10/2017 10:29
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Um caso chamou a atenção da imprensa estadual neste tarde (13). A veiculação de uma notícia de que uma suposta bala de calibre 22 teria sido encontrada em uma carne no supermercado Rede Vivo, de São Luiz Gonzaga. A mesma teria sido encontrada por "Leandro" - que preferiu não se identificar -, quando preparava um prato para mulher e o filho, nesta sexta-feira (13). Ele adquiriu o produto que estava em promoção, na quarta-feira (11).

A reportagem buscou o registro de ocorrência do caso para divulgar o fato. No entanto, nenhum registro foi encontrado pelos plantonistas da Delegacia de Pronto Atendimento da Policia Civil de São Luiz Gonzaga, que está em greve desde o início desta semana.

Conforme a matéria divulgada, o caso teria sido registrado na Secretaria Estadual de Saúde, a qual teria orientado "Leandro" a não se identificar, afim de evitar alguma represália, devido ao fato de que a região já registrou elevados índices de abigeato. Ainda conforme a matéria, a carne não teria procedência. A reportagem buscou contato com "Leandro", porém não foi possível localizá-lo.  

Buscamos contato com a Rede Vivo, que retornou a respeito do caso em nota pública. Nela consta:

"Em razão da denúncia de uma carne com projétil de calibre 22 adquirida em um supermercado Rede Vivo em São Luiz Gonzaga, a empresa esclarece que:

- As carnes comercializadas no açougue da Rede Vivo de São Luiz Gonzaga têm nota fiscal de procedência do Frigorífico Silva, que conta com inúmeras certificações e processos de rastreabilidade de gado.

- Todos os procedimentos de recebimento das carnes envolvem conferência de temperatura, qualidade, validade, aparência visual e embalagem adequadas. Além disso, todas as carnes recebidas em nossos supermercados têm selo do Selo de Inspeção Federal  SIF, garantindo que a carne foi inspecionada.

- A Rede Vivo informa, também, que tomou conhecimento do caso através da imprensa, ainda não tendo sido procurada pelo cliente, com a respectiva nota fiscal de compra, para que a troca do produto possa ser efetuada.

- Por fim, a empresa reitera que repudia severamente a prática do abigeato, crime gerador de diversos prejuízos à cadeia produtiva e de consumo no Rio Grande do Sul.

 - Prezando pelo bom relacionamento com nossos clientes sempre, a Rede Vivo coloca-se à disposição para quaisquer esclarecimentos."

Conforme o supervisor regional de agricultura, Alonso Duarte, ele não foi procurado pelo denunciante. Além disso, a supervisão regional só deve interferir no caso se solicitado pelo Ministério Público, uma vez que a fiscalização em caso de varejo, é de responsabilidade da Vigilância Sanitária Municipal.

A Rádio também ouviu o agente sanitário do município, da Vigilância Sanitária, Marcelo  Coimbra. Ele destacou que ao ser contato sobre o caso pela Secretaria Estadual de Saúde, foi até a Rede Vivo.

Lá teve acesso ao frigorífico, câmaras frias, açougue e estoques, os quais mantinham ótimas condições de limpeza e conservação. Além disso, Marcelo afirmou que todas as carnes continham etiqueta, carimbo e rótulo,com informações que condiziam com notas fiscais, que comprovam a procedência da carne, que teria origem de Santo Ângelo e Santa Maria.

Atualização: 

Após a divulgação da primeira matéria, o denunciante buscou a Rádio. Ele informou que denunciou via 0800, por acreditar ser o mais correto. Ele afirmou que não buscou o mercado por acreditar que não resolveria o problema, pois não sabia a procedência da mesma. Para o homem, levar a carne e a bala não resolveria o problema.   O informante ressaltou que espera que o caso seja investigado, bem como confirma suas informações. Ele não quis divulgar o nome para evitar julgamentos e comentários, bem como represálias.

Fonte: Rádio Missioneira 

 

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