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Cadela vira-lata adota seis filhotes de graxaim recém-nascidos em Gravataí
Publicado em 08/10/2017 19:06
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Não dizem que em coração de mãe sempre cabe mais um? Mesmo depois de dar à luz 12 filhotes, uma cadela adotou seis graxains recém-nascidos que ficaram órfãos em Gravataí, na Região Metropolitana do Rio Grande do Sul.

A vita-lata Bruna Surfistinha foi adotada há cerca de um mês, junto com a sua ninhada, por funcionários da Fundação de Meio Ambiente do município.

Na semana passada, se juntaram aos cachorrinhos seis filhotes de graxaim, que estavam há dois dias aos cuidados dos servidores da Fundação.

Os graxains nasceram no pátio de uma empresa do município.

Uma funcionária percebeu que os filhotes choravam muito e foi procurar sua mãe. Ao encontrar a graxaim morta, a mulher recolheu os filhotes.

Com dificuldades para alimentar os bichinhos, ela buscou ajuda da Fundação. "Eles chegaram muito fraquinhos. Compramos mamadeiras e um leite especial e ficamos cuidando deles.

Chegamos a fazer um rodízio entre os funcionários para alimentar os filhotes", conta Jackson Müller, presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Gravataí.

Foi então que eles decidiram tentar colocar um dos filhotes de graxaim junto com a ninhada da cadela e observar como ela reagiria.

Como Bruna Surfistinha recebeu o filho adotivo muito bem, aos poucos os outros graxains também foram inseridos à ninhada. "A cadela é muito querida, ela aceitou todos muito bem.

Os graxains são animais muito curiosos, têm um comportamento diferente, mas ela não discriminou eles".

Agora, Bruna Surfistinha se reveza para dar de mamar aos 18 filhotes. Assim que os graxains forem desmamados e ganharem mais independência, eles devem ser reinseridos na natureza. "Vamos montar uma estrutura de suporte em uma área verde para eles se acostumarem aos poucos com a natureza, com a mata.

A ideia é monitorar os filhotes por cerca de dois meses, que é o tempo que deve levar para eles se readaptarem.

Já nos disseram para adotarmos eles, mas são animais silvestres e defendemos que temos que dar uma chance de eles voltarem ao seu habitat natural", explica Jackson.

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