Procedimento ocorreu neste sábado, no hospital Albert Eisten, em São Paulo.
Está vencida mais uma etapa em busca da cura da doença que faz a pequena Raíssa Victória sofrer tanto. Neste sábado (06), dois dias após completar sete anos, ela recebeu a infusão de medula, com células do pai, Jonas Siqueira.
O procedimento foi realizado em São Paulo, no Hospital Albert Einstein.
A cirurgia estava marcada para ontem (05), porém a menina estava com febre.
Após a normalização do quadro de saúde, Raíssa recebeu as células hoje.
As milhares de pessoas que acompanham a história de Raíssa estavam em um corrente de orações para que tudo corresse bem. No final da manhã, postaram a boa notícia. "Obrigado Deus por tudo.
Ficamos com medo a momentos atrás, mas parece que o sangue caiu como uma bomba de energia no corpinho da Ra.
Estamos muito felizes e queremos compartilhar esse momento com todos que ajudaram e torceram juntos.... Obrigado", escreveu Jonas, que administra a página da campanha no Facebook.
Outro post informou que a menina está muito animada. "Ela estava com muito desconforto enquanto as novas hemácias quebravam as poucas que ainda restavam no corpinho dela, ai tirou uma sonequinha enquanto o sangue corria e acordou num animo que contagiou todo mundo aqui no hospital", escreveram.
Raíssa seguirá internada.
Novos procedimentos serão realizados, entre eles a cirurgia de reconstituição das mãos e pés.
A história de Raíssa Victória Quando a família morava em São Luiz Gonzaga, em 2014, foi iniciada uma grande campanha chamada "Para poder Abraçar".
A história da frágil menina que não pode ser abraçada ganhou destaque em todo o Brasil.
Nas Missões, todas as entidades e a comunidade se engajou na campanha, com doações e promoções de eventos.
O objetivo inicial era conseguir cerca de R$ 3 milhões para custear o tratamento, que iria ocorrer nos Estados Unidos. O valor não foi atingido, porém a família não desistiu em buscar alternativas para curar a doença.
Em São Paulo, conseguiram através do Ministério da Saúde que o procedimento fosse realizado sem custos.
Conforme Jonas, o recurso doado será usado nas próximas etapas do tratamento, que não terão cobertura do ministério.
A família ainda prevê a criação de uma ONG para ajudar outras crianças que sofrem da mesma doença.
Fonte: Rádio Missioneira