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Prefeito de Montenegro é cassado após denúncias de superfaturamento de transporte escolar
14/09/2017 08:19 em Novidades

A Câmara de Vereadores de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre, cassou na madrugada desta quinta-feira (14) o mandato do prefeito da cidade Luiz Américo Aldana (PSB), conhecido como Paraguaio.

Ele foi julgado por denúncia de dois eleitores que o acusavam de supostas infrações político-administrativas, como o direcionamento e superfaturamento do serviço de transporte escolar da cidade.

A sessão durou mais de 18 horas, e o resultado saiu 2h30 da madrugada. Por nove votos a um, os vereadores aprovaram o pedido de impeachment. Logo em seguida foi empossado o vice-prefeito, Carlos Eduardo Müller, do Solidariedade.

No dia 6 de junho o Ministério Público cumpriu mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Montenegro, além de vistorias em empresas e casas.

O objetivo era investigar um grupo de cerca de 15 pessoas suspeitas de integrar organização criminosa que cometia fraudes em licitações em contratos públicos e em aditivos contratuais. No dia 9 de agosto o prefeito Luiz Aldana foi notificado sobre o afastamento determinado pela Justiça pelo prazo de 180 dias.

O mandado de afastamento cautelar foi determinado a pedido do Ministério Público. Foi determinada ainda a prisão de um empresário naquela data.

De acordo com o MP, o prefeito é suspeito de integrar uma organização criminosa que fraudava licitações e aditivos de contratos para o transporte escolar, serviços de terraplanagem e drenagem, revitalização de ruas, obras de recapeamento, capina e varrição.

No dia em que foi notificado do afastamento, o o advogado Luiz Simões Pires, que representa Luiz Américo Aldana, disse que os documentos analisados pela defesa não comprovavam a participação do prefeito em atos ilícitos, o que tenha participação em quadrilha.

Pires afirmou que existe uma tentativa de cassar o prefeito no "subterrâneo político".

MONTENEGRO 

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