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MP determina retirada do mercado de marcas de fraldas, absorventes e papel higiênico
31/05/2017 16:55 em Novidades

A Operação ‘Metro a Metro’ do Ministério Público (MP) prendeu preventivamente, nesta terça-feira (30), osempresários Delto Fernando Brehm Porto, Rafael Brehm Porto e Samuel Brehm Porto, pai e filhos, respectivamente.

Após o cumprimento dos mandados de preventivas em oito cidades gaúchas - Três Forquilhas, Terra de Areia, Arroio do Sal, Lajeado, Teutônia, Taquari, Gravataí e Porto Alegre - eles foram encaminhados à Penitenciária Modulada de Osório. 

As prisões ocorreram em uma indústria que estava interditada pela Vigilância Sanitária Estadual e em um galpão clandestino.

Nos locais, toneladas de produtos de higiene ainda não quantificadas totalmente foram apreendidas e seus proprietários assinaram termo de responsabilidade para serem fiéis depositários, o que significa que a destinação final somente poderá ser designada pela autoridade ambiental. 

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde expedirá informação para que todos os estabelecimentos comerciais, especialmente mercados e farmácias, retirem da venda as seguintes marcas de fralda: Turma do Bebê, Tchê Baby, Anjos da Guarda e Fralmax Confort (geriátrica).

O mesmo ocorrerá com as marcas de absorventes Free Intimus, Mulher Moderna e Sempre Íntimo, e com a marca de cotonetes Turma do Bebê.

Por fim, as marcas de papel higiênico Luxor, Azaléia, Alphes, Unimax, Nave, e do papel toalha Luxor e Alphes.

Além do fato das empresas não poderem produzir os materiais por questões legais, a matéria-prima de fraldas e absorventes, por exemplo, foi encontrada em péssimas condições de higiene – galpões abertos, com a possibilidade de contaminação por insetos e roedores. 

De acordo com o MP, o consumidor e os cofres públicos foram lesados pela entrega de papel higiênico e papel toalha até 40% a menos do que o comprado.

Mais de 100 órgãos municipais e estaduais estão entre os que receberam o produto, vendido pelos distribuidores que venceram as respectivas licitações.

Além disso, existe o dano à saúde dos consumidores. Houve localização de mais de 10 toneladas de produtos mofados, jogados diretamente no chão, em meio a pneus e teias de aranha, que justamente iriam ser utilizados para fazer fraldas para bebês. 

Fonte: MP/RS

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