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Leite Compensado 12: escutas telefônicas apontam como funcionava fraude no leite 14 de março de 2017
14/03/2017 19:41 em Novidades

Após deflagrada a operação Leite Compensado 12, no Norte do Estado e no Vale do Taquari, o Ministério Público divulgou escutas telefônicas feitas durante a investigação, que comprovam a adulteração de produtos. Responsáveis pelo transporte e industrialização são flagrados em áudio falando sobre a adição de soda cáustica e água, além da utilização de leite vencido (até mesmo podre).

Produtores falam sobre creme de leite velho e sobre adulteração para mascarar produto ruim:

Produtores falam sobre queijo podre:

Produtores, com tom de deboche, falam que laticínio aceita até queijo “pegando fogo”:

12ª fase:

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) deflagrou na manhã desta terça-feira (14) a 12ª fase da Operação Leite Compensado.  Quatro pessoas foram presas e uma está foragida.

Foram presos Claudionor Mognon e Henrique Alessi Pasini, funcionários da laticínios Modena, de Nova Araçá; Eduardo Grave, proprietário da indústria Rancho Belo, de Travesseiro; e o transportador Evandro Luís Kafer, de Estrela. Flávio Mezzomo, da empresa C&P, de Casca, é considerado foragido.

Um dos principais alvos foi o Laticínios Rancho Belo Ltda, de Travesseiro, no Vale do Taquari. Além da própria marca, ela fabrica e envaza leite para a rede de supermercados Dia%. As outras marcas impróprias para consumo são o queijo e creme de leite Bonilé, fabricado pelo Laticínios Modena, de Nova Araçá,  e o queijo Princesul, do Laticínios C&P, de Casca.

O MP tem dez dias para oferecer denúncia. Quarenta pessoas serão ouvidas. O Ministério da Agricultura inicia nesta semana a rastreabilidade do leite para conferir se o produto comercializado da marca Dia% apresentava problemas.

Cid Martins/Rádio Gaúcha

Cid Martins/Rádio Gaúcha

leite b

 

leite c

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