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Mais 2 são presos suspeitos de atuar em roubo de carros de luxo no Vale
02/02/2017 07:58 em Novidades
A Polícia Civil em Blumenau informou que mais duas pessoas foram presas suspeitas de integrar um grupo criminoso especializado em furtar e roubar carros de luxo no Vale do Itajaí. No total, 9 adultos já foram indiciados desde o início da Operação Taquaruçu, em janeiro. Um homem segue foragido, como mostrou o Jornal do Almoço desta quarta-feira (2).

Conforme o delegado Egídio Ferrari, 20 carros de luxo foram roubados e furtados na região desde novembro, quando começaram as investigações. A organização criminosa usava um dispositivo desconhecido da polícia para abrir os veículos sem disparar o alarme, segundo a polícia.

Operação

Na noite de 17 de janeiro, quatro homens haviam sido presos e um adolescente, apreendido. Entre segunda (30) e terça-feira (31), mais duas pessoas foram presas, um homem e uma mulher. "Conseguimos identificar mais pessoas que fazem parte deste grupo criminoso, um grupo bastante elaborado e organizado", disse o delegado Ferrari.

“Eles burlavam o módulo do carro, que fica logo abaixo da ignição, e guarda o sistema de codificação do veículo. Com uma chave de fenda, conseguiam virar a ignição e dar partida”, declarou o delegado Egídio Ferrari.

De acordo com o delegado, cada carro está avaliado em R$ 200 mil. “O adolescente de 17 anos está envolvido em pelo menos cinco roubos. Ele agia com violência, chegava com arma de fogo, ameaçava as pessoas e subtraía os veículos”, disse Ferrari.

Após a prisão de um homem na segunda-feira, a polícia chegou a outros dois suspeitos que estavam em um carro. Segundo o delegado, houve um cerco policial. "Foi uma abordagem que fizemos ao veículo, e como ele fez manobras perigosas, nossa equipe fez disparos em direção aos pneus", disse Ferrari. Um suspeito conseguiu escapar por um matagal.

A polícia também não descarta a possibilidade de prisão de novos envolvidos no esquema.

Integrantes

Segundo a Polícia Civil, entre os presos no dia 17 está um homem considerado o principal articulador do grupo. “Todos tinham antecedentes criminais, menos o dono do sítio. Ele recebia R$ 300 para guardar cada carro e declarou estar ciente de que participava de um ato criminoso. O adolescente é suspeito também de envolvimento em outros roubos e chegou a levar um tiro de raspão no peito ao tentar roubar um carro em uma casa", contou o delegado.

Segundo Ferrari, os carros eram entregues a compradores, como ferros-velhos ou pessoas que clonavam veículos e falsificavam documentos. O custo era de R$ 5 mil por carro.

Fonte: G1

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